A Inteligência Artificial: Para Onde Caminha A Humanidade? Os Desafios Da Era Digital
- Autor: Wilson Luiz Sanvito
- Editora: Editora dos Editores
Sinopse
						Estamos  vivendo  num  mundo  tecnologizado  e  em  mutação  rápida,  em se  exige  das  pessoas  eficácia,  rapidez   e  racionalidade.  Ingressamos  na  era  digital,  com  a  entronização  da  máquina,  que  tem  a  velocidade  como  sua   marca  registrada.  Estabelece-se  um  paradoxo:  quanto  mais  tecnologia  incorporada   mais  o  homem  tem  que  correr  para  cumprir  suas  tarefas.  Até  para  desfrutar  do  lazer,  estamos  com  pressa.  Esta  sociedade da  eficiência  e  dos  prazos  fatais  é  uma  fábrica  de neuróticos.  Nós  não  temos  a  velocidade  das máquinas,  espécie  de paradigma  da  civilização  contemporânea,  de  sorte  que   processamos  as  informações  de modo  lento,  o  que  é  próprio  de  um  organismo  biológico.
Por  outro  lado, a  incorporação  de  conhecimentos (particularmente  tecnocientíficos)  é  cada  vez  mais  acelerada,  o  que  pode  gerar  um  certo  grau  de  cacofonia  nos  usuários  desses  conhecimentos.  A  ciência  persegue  o  conhecimento,  enquanto  a  tecnologia persegue   a  eficiência.  O  casamento  da  ciência  com  a  técnica,  tira  a  ciência  do  seu  estágio  amadorista.  Ela  se  profissionaliza  e  se  torna  a  tecnociência.  E,  no  final  do  século  XX,  os  humanos  se  acostumaram  a  ver  na  tecnociência  a  fonte  das  respostas  universais -  uma  espécie  de  gazua  mágica  capaz  de  abrir  as  portas  do futuro.  A  ciência,  aliada  à  tecnologia,  seria  uma  espécie  de  solução  redentora  para  a humanidade  e  a  escatologia  científica  da  sociedade  do  conforto,  da  abundância,  da  justiça,  da  saúde e  da  felicidade  passou  a  imperar. É  preciso  considerar  que  a  tecnologia  moderna  não  pode  ser  reduzida  ao  papel  de mera  ferramenta:  o  homem-alavanca  caminhou  celeremente  em  direção  ao  homem-digital.  Os  objetivos  da  tecnociência  são  ambiciosos:  comandar  a natureza,  modificar  a  biologia dos  seres humanos,  criar  a  vida,  manipular  a  sociedade... e  isso   tudo  não  é  feito  impunemente.  Tem  um  preço.  É  preciso  fugir  da  tecnolatria,  sem  cair  na  tecnofobia.  E  você,  leitor,  que  está  com  o  livro  em  suas mãos,  leia  logo  o  miolo  do  livro  para  saber  como  a  Inteligência  Artificial  está  impactando  a  vida  em nosso  planeta.					
 
												 
					